Seguindo em linha reta
Nom hai curvas nem desvios
Sempre, sempre em frente
Eis-nos chegados
Ao limbo da mentira
Eles sabiam
Nós olhamos para o lado
Eles controlam todo
Nós ledos aplaudimos
Eles por fim nos entraram
E nós sem lubrificante aguentamos
As dores da violência
Da prepotência
Finalmente da ausência
De nós mesmos
Da vida
Da liberdade
04/2020
Ano da peste