sábado, 27 de setembro de 2014

Vintesete de setembro (aos últimos fusilados do franquismo)

O silenzo é tanto
E a dor tam pesada
Daquelas mortes
De vidas cheias
De cinco por tantos anos
Umha eternidade
De mágoas e choros
Revolta aplastada
Todos os vintesete
Sempre setembro
O silenzo é tanto
E a dor tam pesada

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Cair

Cair
Sem mais
Esquecido de todos
Sombra
Do que foste
Com ganas de futuro
Sem perspectivas
Encalhado numha fenda
Das idades
Ideias de estúpidos
Capitalmente sem senso
Nem comúm
Cair
Sem mais
Sempre com os olhos abertos