segunda-feira, 20 de abril de 2015

Nom escrebo

Nom escrebo
Apenas risco
Papel em branco
Num sem senso
De verbas soltas
Que ninguém imaxinou
Ninguém entende
Som verbas como fumo
Deitadas ao vento
E levadas
Atá o lonxe
Onde nom incomodam
Ninguém
Por iso
Apenas risco

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