quinta-feira, 4 de abril de 2013

Alinho

É o pasado todo
O pasado
Que nos empurra
Até o limite
Do precipicio
Conformismo estúpido
Preguiza vital
De pensamento
Pasado que aperta
A corda do presente-futuro
No pescozo
Esgana até o fio
De ar
Que nos mantém
Na linha
Do precipicio
Eu nom
Alinho às barricadas
Intelecto ao alto
Contra o pasado-presente
Era a rua
Caminho escuro
Desmotivador
Castigo e condena
Era
Que sigue sendo
Tortura
Afronta
Ao individuo
Ser pensante
Sem mais nos
Que a sua liberdade
Sem linhas
Sem cordas