segunda-feira, 20 de abril de 2015

As portas abertas
Xanelas fechadas
E no interior
O ar abafante
Austero de oxixeno
Entrar
Todos e mais um
Cómodos aposentos
Todos de pé
Contra as xanelas
Trancar as portas
E largar
Os leitos estam feitos
Para vos deitar

Nom escrebo

Nom escrebo
Apenas risco
Papel em branco
Num sem senso
De verbas soltas
Que ninguém imaxinou
Ninguém entende
Som verbas como fumo
Deitadas ao vento
E levadas
Atá o lonxe
Onde nom incomodam
Ninguém
Por iso
Apenas risco