quarta-feira, 10 de abril de 2013

Uno

Alguém chega
Entra e dis
Logo outro
Assim nom
E todos igual
Arrebanhados
Marcham
Como se nada
Houbera para além
Do dis e assim nom
Nada além do rebanho
So o lobo
Solidtário
Assim nom

Às barricadas

Dia chuvoso
Caminho lamacento
Fechado em casa
Desánimo
Raiva
Corto a garganta
Flue a desesperação
Incontinente
Grito sae
Às barricadas!
Às barricadas!
Hoje não
Não escrevo
Estou sem apetite
Hoje não
Amanhã
Quiçá

Estranxeiro

Viver
Na corda bamba
Sem rede
Em terra de fronteira
De ninguém
O estranxeiro
Culpábel de o ser
Pola estupidez doutros
Viver
Respirando

Estranxeiro